A escolha do regime de bens é conversa a ser promovida sempre que duas pessoas estejam envolvidas afetivamente, seja em razão de uma união estável ou quando optam pela vida em comum por meio de um casamento.
E assim se orienta visto que a definição do regime de bens impacta na vida do casal, por ocasião de uma separação. Romantismo a parte, as pessoas que se unem (pelo casamento ou pela união estável), irão se separar um dia. Seja em VIDA ou em MORTE.
Quando essa relação é formada (união estável ou casamento), a ela se amolda um regime de bens específico, que impactará um, ou ambos, em algum momento da vida.
As pessoas preocupam-se com a festa, convidados, com a casa nova, com a roupa, os padrinhos, o álbum de fotografia, o chá de casa nova, com a mudança d@ companheir@ para a nova morada...., e pouco ou nada dedicam a escolha do regime de bens. Fazem escolhas aleatórias quanto ao regime, ou deixam a cargo de terceiros, sem refletir sobre essa decisão. O que é um equívoco. Um grande equívoco.
Muitos problemas e brigas familiares seriam evitados se as pessoas, ao unirem-se, refletissem sobre essa escolha. Sentar e conversar sobre o regime de bens não é falta de amor, ou falta de confiança na relação que se inicia. É planejamento. Simples assim.
O regime que regulamentou a união de terceiros não necessariamente será o mais adequado a você.
É importante entender qual a perspectiva patrimonial do casal para então, após compreender as implicações do regime escolhido, definir-se por um deles.
O desconhecimento nunca foi bom conselheiro!
Casamento e União Estável são etapas da vida que pedem sim, uma conversa madura e sincera sobre como o casal pretende reger a vida patrimonial e a aquisição de bens no decorrer da união.
Khadia Zimmer
Komentarze